terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Chuva e sol em Maceió. Ótimo restaurante peruano e culinária nikkey e péssimo rodízio de lagostas. Muito sono e águas cor de esmeralda. Ceia de Natal na casa de um português. Show de reggae na praia com amigos. Tapioca no café.

Dois livros terminados - Elogio da madrasta, Mario Vargas Llosa e Os espiões, Luis  Fernando Veríssimo - e um no início, mas com ampla chance de não ser lido - A tumba, sei lá de quem!

Na Ilha da Croa fiz amizade com um porco enorme que usava bandana de chita, brinco de argola e chafurdava no mar. Foi lá que comi bolinhos de macaxeira recheados com camarão. Italianos bizarros também compunham a paisagem.

Renan Calheiros na tevê dando votos de boas festas e falando sobre a importância da família... Mega plantações de cana-de-açúcar com vista para o mar.

Risadas, descanso pro corpo, mas cabeça a mil. Ok, que venha 2010!

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Descanso

Durante uma semana vou aproveitar uma praia com água morninha azul turquesa, muito sol e lendo um livro. Mais nada.

Não quero fazer balanço, apenas pensar no próximo ano. Mas só depois de passar cinco dias na praia com água morninha azul turquesa, depois de muito sol e de terminar o livro.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Causa própria

Ouço diversas histórias sobre minha avó materna, a D. Vita. Uma delas, sempre repetidas nos almoços em família e que sempre peço para serem contadas novamente é sobre a religiosidade desta senhora, hoje, com seus 78 anos.

Segundo minha mãe e tios contam, em tom irônico, dona Vita sempre "manifestou sua mediunidade" recebendo espíritos. Meu avô Fernando acreditava piamante em seu dom. Tinha até um esquema preparado para estes momentos. Em casa ele guardava uma caixa de fósforo com uma guimba de charuto, caso precisasse "acalmar o santo".

Mas segundo a maioria dos presentes nesses momentos espíritas-familiares-insólitos, as incorporações ocorriam quase sempre quando algo incomodava minha avó, como brigas entre os filhos e, principalmente, entre ela e meu avô.

Um dia minha mãe e minha tia tiveram uma briga das feias. À noite, quando todos se preparavam para dormir ouviram um barulho na cozinha. E lá estava dona Vita, de joelhos sobre o piso de ladrilho hidráulico da cozinha e com uma cara estranha. Rapidamente meu avó saiu para pegar a guimba do charuto para oferecer à entidade e perguntou:

O que Preto Velho manda?
Preto Velho tá aborrecido, respondeu minha avó (?!).
Mas por que?, insistiu meu avô.
E sem cerimônias minha vó acaboclada respondeu: Vocês estão machucando muito meu cavalo!

Notem, cavalo é nome dado a pessoa que recebe espíritos...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Minha casa está uma zona e minha vida de cabeça pra baixo. Lembro da minha mãe dizendo no auge da minha adolescência "seu quarto é sua cabeça".

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Overdose

Fui tantas vezes ao Rio de Janeiro que perdi as contas. Acho que vi mais os meus amigos que moram por lá do que os que moram do outro lado da rua. A sensação é estranha e ao mesmo tempo confortável, afinal era lá que eu gostaria de ficar. Mas da última vez tive a sensação de ter extrapolado. Cansa tentar aproveitar cada minuto para tirar o melhor possível de todos os momentos, imagens, cheiros e sentidos que a cidade e as pessoas por lá me oferecem.

Quando chego ao Rio - principalmente durante o dia pelo Santos Dumont - já sinto uma sensação de prazer. À medida que o "uso" vai se prolongando, meu organismo tenta se ajustar a esse hábito, mas também começa a tolerância àquela dosagem. Fico querendo cada vez mais estar lá e isso pode ser perigoso. Uma dose que normalmente faria "efeito" torna-se inócua. Aí procuro a mesma sensação das doses anteriores e não acho nada. Aumento a dose tentando obter o mesmo efeito. A dependência vai assim se agravando continuamente.

Ainda vou ao Rio mais uma vez na próxima semana. A última vez do ano. E não tenho previsão de voltar. A crise de abstinência pode ser complicada de administrar.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Tango

O convite não pareceu um galanteio e partiu de uma pessoa que conheci enquanto trabalhava e que pareceu ser inocente ao convidar a mim e outras pessoas para jantar e tomar um vinho em algum ponto turístico de Buenos Aires.

A noite estava fria na praça em Santelmo, o vinho era colombiano e a conversa animada e nada capciosa. Fomos embora. No caminho foram ficando as pessoas e eu por último. Já próximo do hotel foi dado início o xaveco-latin-lover-canastrão.

Peço aos leitores que imaginem as frases em itálico a seguir em espanhol:
Havia separado uma música só para tocar para você. Uma música brasileira, do Caetano.

Em nenhum momento, a criatura deu a entender que estava interessado. Começo a ficar com vergonha e não consigo olhar pra outro lugar a não ser para a rua. E continuou:

Mas hoje pela manhã, roubaram meu rádio. Mas a música era assim... - sim ele cantarolou! - Linda, mais que demais. Você é linda sim...

Eu não movia mais um músculo. Não acreditava na ousadia do argentino que devia medir no máximo 1,55m, com um grande mullet que eles insistem em usar e que parecem ser feitos em massa na mesma peluqueria.

... Desde o primeiro momento que te vi quis te beijar. Seus olhos, sua boca, seu cabelo.

O que? Aí foi demais. Era tudo muito engraçado. As frases sendo balbuciadas em espanhol, a intensidade que ele imprimia ao momento, de forma dramática, e o elogio ao meu cabelo, que em espanhol é "pelo", ficou ecoando na minha cabeça. Su ojos, su boca ... su pelo. Quase tive uma crise de riso.

Chegamos na porta do hotel - graças à Santa Evita - agradeci a preferência e relembrei ao hermano que era uma senhoura casada. Sua expressão foi de uma falsa tristeza. Pedi desculpas e desci do carro. Pra completar a cena arrancou com o carro cantando os pneus.

Fui pro quarto, comi um alfajore Havanna de café com doce de leite e fui dormir com um sorriso pensando como é bom sacanear arrentino. Maldade...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Identidade - parte II

Segunda tentativa... contei a história triste humildemente, e recebo a resposta: Querida, não é aqui. Ou você vai na 1ª DP ou no na DP do Cruzeiro que só abre depois do meio-dia... Mas você pode aproveitar, ir no BRB que tem aqui no prédio, pagar a taxa de R$ 37,68 e já chegar lá com tudo bonitinho.
Fui ao BRB, entrei em uma mega fila e lembrei após uns 10 minutos que não tinha um tostão. Saí de lá, fui ao Sudoeste, saquei dinheiro, voltei ao banco, mais fila e 40 minutos depois consegui pagar o raio da taxa. Ali comecei a perceber que precisava ir ao banheiro... Fui até a 1ª DP. Era mais longe que a do Cruzeiro, mas sabia exatamente onde ficava e a senhora que me atendeu havia me dado um nome... Comecei a ter esperanças.

Trânsito e chuva. Estaciono, entro, pego senha e sento. Ouço alguém chamar pelo nome que haviam me indicado. Ele já estava de saída, mas rapidamente me levantei e pela terceira vez contei a história triste. Ele pediu pra aguardar, entrou, falou com outra pessoa e disse que daria tudo certo. Ok, pensei... mas fiquei com uma interrogação franzindo minha testa. Quando chamaram minha senha, apresentei os documentos necessários para outro policial e começou a digitalização de todos os dedos das mãos.

Como estava na dúvida do que significava aquele "vai dar tudo certo", contei a história triste pela quarta vez. Um sorriso se abriu, mais uma vez ouvi que era pra ficar tranquila e me deu outro nome de outra pessoa que trabalha no primeiro lugar que fui e me recomendou que assim que terminasse ali, voltasse lá só pra ter certeza que tudo daria certo. Ai!!!

Enquanto ele se preparava para tirar minha foto, o policial veio com um papinho sobre o ciúme que os maridos têm por ele tocar os dedos das suas esposas... e eu fingindo estar amando a conversa e a essa altura já estava louca pra ir ao banheiro.

Voltei na polícia do parque, me identifiquei de novo pro guarda doido que havia me mandado antes pro IML. Os policiais eram outros, haviam trocado o turno. Pela quinta vez conto a história triste seguido da saga até chegar ali novamente. E pela enésima vez, ouço Vai dar tudo certo. Aí relaxei e finalmente fui ao toillet.

Dois dias depois me ligaram, busquei o RG e até me desejaram boa viagem! Nice.

domingo, 15 de novembro de 2009

Querido... quieres salir para divertirse


Buenos Aires está fria mas com o céu azul depois da tempestade.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Identidade

Na última sexta-feira fiquei sabendo que vou para Argentina a trabalho. Fiquei feliz da vida, mas como a viagem será na próxima sexta, já comecei a me organizar. Para embarcar não é preciso passaporte apenas a identidade, desde que ela tenha no máximo 10 anos. Tirei meu RG em 1994. Bom, mas também aceitam o passaporte... ledo engano. Como ele vence em 6 meses, nada feito.

Comecei a saga pelo RG na segunda-feira de manhã. Até então estava tranquila, afinal existe um posto do Governo do Distrito Federal na rodoviária de Brasília onde é possível tirar "rapidamente" diversos tipos de documentos. Depois de tentar descobrir o telefone desse troço na internet por 30 minutos, descobri que deveria esperar pela identidade por, no mínimo, 15 dias. Ah, e o nome do posto do GDF é chamado ironicamente de "Na hora".

Decidi que o melhor seria ir direto na polícia para tentar resolver tudo. Primeira parada, a Polícia Civil que fica em frente ao parque da cidade. Na portaria me identifiquei e disse o que queria. O guarda apontou para um prédio verde logo na frente. Estava preocupada imaginando que aquele era só o começo e tinha zilhões de coisas pra fazer. Estacionei o carro e fui até a entrada principal. Achei estranho o cheiro de carniça... Na recepção comecei a contar uma história triste sobre meus documentos, que viajaria naquela semana mesmo, que era uma oportunidade profissional e estava com medo de perdê-la, blá blá blá.
O homem me ouviu pacientemente e disse com cara de deboche: Querida, aqui é o IML. Fiz minha cara de vergonha, agradeci, joguei a culpa no guarda da portaria e perguntei onde então era - a porra - do prédio que eu tinha que ir. Prestei bastante atenção na explicação e fui.

Continua...

domingo, 8 de novembro de 2009

The best gig

Brasília fica por fora do circuito de shows internacionais. Não que eles não aconteçam por aqui, mas não é nada frequente. Sempre que posso vou ao Rio para assistir alguma banda que não porá os pés na capital federal nos próximos 5 anos, ou nunca o fará. A grana - sempre ela - acaba por não permitir ir a tantos shows quanto gostaria. Não apenas por ser fã, só para ir, ouvir música, dançar.
Perdi muitos este ano... mas meu grande consolo é lembrar de um show que assisti em Londres, em 2005. James Brown. Soube que ele se apresentaria na Inglaterra, quando ainda estava no Brasil e rapidinho acionei o Jack, um amigo inglês, para providenciar meu ingresso.
Já em Londres, enquanto fazia o circuito aulas-passeios-pubs, ficava especulando sobre o King of Soul. Ele estava com 73 anos e tive dúvidas quanto ao seu desempenho. No dia do show, eu e um outro amigo, o Mike, seguimos para o teatro. A fila estava grande e a expectativa aumentava. Nos separamos na entrada, pois eu havia comprado o ingresso para "pista" e ele "arquibancada" - entre aspas por que o show foi em um teatro modificado. A "pista" era na parte de baixo, com dois pubs nas laterais e uma pista grande em frente ao palco e a "arquibancada" era na parte de cima, como um mezanino com cadeiras numeradas.
Entrei e comecei a andar meio sem rumo pelo ambiente, alone. Um DJ estava no palco tocando rap e funk mas deixou a desejar. Após 40 minutos entra a banda e aí começa a brincadeira... os músicos beiravam a perfeição. Na segunda música o MC começou a provocar o público, gritando no microfone: Vocês querem James Brown? Eu não ouvi! Vocês querem James Brown? E a platéia indo ao delírio. Naquele ponto eu já havia escolhido um local estratégico para ver o show e dançar junto aos meus novos amigos, de Barbados, da África do Sul e ingleses descendentes de jamaicanos e caribenhos, que davam um show a parte no quesito swing.
Eis que surge James Brown cantando "Sex Machine", energicamente acompanhado dos perfeitos arranjos dos metais. E foi assim até a última música, uma hora e quarenta depois. Sem dúvida, foi o show mais dançante e vibrante que fui na vida. Eu pingava de suor e não conseguia controlar o sorriso escancarado. Eu e meus amiguinhos nos cumprimentávamos pelos momentos felizes que tivemos ali. E o Mr. Dynamite só não foi mais perfeito por não ter feito suas famosas aberturas com as pernas no palco que tanto esperei ver. Mas ele estava lá, com o cabelo esquisito, o sorriso do gato da Alice, a cena da capa durante a canção "Please, Please, Please", a energia enquanto dançava vigorosamente.
Na saída do teatro encontrei o Mike, também em êxtase, mas meio triste... na "arquibancada" não era permitido dançar.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Protesto!

Quando era criança adorava fotografar e ser fotografada. Achava o máximo o fato de poder registrar alguns momentos, a roupinha bacana na festa de aniversário, os amiguinhos, as brincadeiras na piscina do clube. O ruim era esperar revelar o filme. Sempre ansiosa.

O tempo passou um bocadinho e hoje não precisamos nos empenhar tanto na pose, já que podemos repetir e tirar várias fotos até que uma satisfaça. O problema é que não tenho paciência e sempre saio esquisitíssima na maioria delas.

Pra piorar, como todo mundo tem câmera digital e faz parte de alguma rede social, sempre aparece navegando pela web alguma foto que, particularmente, estou horrorosa!

Lovely friends!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

No doubts

A maresia esfumaçava a noite. Confortavelmente peguei no sono e acordei com a sensação de sonho bom. Vista pro mar. Uma combinação bizarra de souvenirs e petiscos dispostos em cima do frigobar: toblerone, camisinha masculina e feminina e palmito em conserva. Prefiro não imaginar o que passa na cabeça dos gringos que visitam o Rio.

À noite, bares cheios, sorrisos, copos quebrados e placas de proibido fumar. Cerveja Devassa e pestico carinhosamente apelidado de "Alvorada" (lula na cachaça).

O tempero decadente de Copacabana e as janelas escancaradas, paraíso dos voyers. Praia cheia, corpos expostos ao sol. Os morros, o Cristo, o aterro. O tempo passando arrastado. A sensação de que alguns dias duraram meses. Qual a a consequência dos nossos sonhos? Como estar tão perto do que se quer e ficar serena? Quanto tempo pode levar para mudar tudo?

A volta foi tranquila e muitas questões parecem já estar resolvidas: correr no calçadão ou no eixão? seca ou umidade? churrasco ou frutos do mar? beirute ou degrau? francisco ou shirley?

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


Minha inspiração foi resgatada fora de Brasília. Nenhuma dúvida solucionada. Mas descobri que preciso gesticular menos e achar outra forma de disfarçar a timidez que insiste em me envergonhar. Aprendi que é possível pensar antes de falar e elaborar melhor as frases antes de escrever. Mas, definitivamente, preciso de uma pós-graduação pra assimilar melhor isso tudo. Por isso, por enquanto, apenas palavras e frases sem sentido e que serão devolvidas e desenvolvidas.
Chopp, bolinhos de todas as espécies, frutos do mar, boa e péssima comida. Vista pro mar e gringos com cara de tarado. Amizades surgindo outras se consolidando. Compras na Visconde de Pirajá. Copacabana e sua fauna. Humor carioca e estratégias de marketing de uma lanchonete. Música ambiente ruim. Maresia versus aparelhos eletrônicos. Perguntas sem sentido para suprir uma curiosidade infinda. Um livro não terminado, mas que continua ao lado da cama.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

sábado, 17 de outubro de 2009


Não sei mais o que fazer para conseguir dormir por mais de cinco horas. O ano tem sido surreal por diversos motivos, mas nos últimos 4 meses, particularmente, tenho vivido a 200 km/h.

Mas gosto disso! Sentir, viver e trabalhar muito sem muitos planos, apenas querendo fazer um bom trabalho. Estabelecer metas a longo prazo nunca foi meu forte... e olha que confessar algo assim hoje em dia é admitir algum desvio de conduta ou um distúrbio mental.

Eu não tenho uma meta, mas um sonho... E oito horas de sono, pelo menos um dia, também não seria nada mal.

sábado, 10 de outubro de 2009

Doubt





quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Post homenagem

Surpresa na terça-feira. Um grande amigo do inusitado circuito Uberlândia-Londres-Brasília ligou na hora do almoço. Está na cidade. Ansiedade vai a mil. Com viagem marcada pra São Paulo e Rio de Janeiro - again - tentei ver na minha agenda mental e que está com o HD em manutenção, quando poderia encontrá-lo. Volto pro trabalho. Zilhões de coisas ao mesmo tempo. Às vezes acho que não há como mostrar competência tamanha demanda, mas vamos indo... Cheguei a esquecer por algumas horas. Saio para uma apresentação da firrrma e quando volto o msn está piscando. Eis que surge a irrecusável proposta: cerveja gelada, 209 norte, hoje, agora!

OK! Juntou a saudade com a vontade de largar tudo. Larguei. Saí às 18h30. Coisa rara. E como valeu à pena. Ver um amigo que te faz bem e te faz sorrir pelo simples fato de estar próximo, sempre vale. Velhas lembranças vieram à tona. E hoje, ainda consegui ir correr bem cedinho... mas fiquei no trampo até depois das 20h, com um sorrisão feliz.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Technotronic


Apesar ter curiosidade por novas tecnologias, nunca fui uma aficcionada pela última geração de nada. Fiquei com o mesmo celular tosco, que a coisa mais avançada que ele tinha era uma lanterninha fajuta que nunca serviu para absolutamente nada. Câmera? Imagina!

Até que um dia, conversando com um amigo em Londres, descobri o que era um IPhone. Me senti mega caipira. O mesmo amigo comentou que iria trocar o IPhone dele por um mais avançado, o 3G. No chute perguntei: E o que vai fazer com o seu antigo? Quer vender? Ele topou e fez um preço camarada. Paguei 40 pounds, que na época dava R$ 120,00. Na verdade foram 50 pounds, mas 10 gastamos juntos tomando dois pints de Guinness.

E já faz quase um ano que levo comigo meu celular super fino que funciona com um chip pré-pago, pula-pula, de uma telefônica baranga.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Histórias de um Rio de Janeiro sem Manoel Carlos

De férias no Rio quis visitar meu tio Edson, que há anos estava separado da minha tia. Na época ele era motorista de ônibus de alguma linha entre zona norte e zona sul. Junto com meu primo e meu irmão começamos a saga para encontrá-lo. Notem: não havia celulares como hoje. A ideia inicial era ir até o ponto final. Quando acenamos para o primeiro ônibus que passou, lá estava ele no volante. Sorriso fácil e com típicos maneirismos cariocas, ficou tão feliz em nos ver que ninguém precisou pagar passagem - incluindo todos que estavam no ponto. Fiquei ao lado dele enquanto dirigia, contando como andava minha difícil fase pós-adolescência.

Careca, mas com um pequeno rabo-de-cavalo, tatuagens que apareciam sob o uniforme azul com as mangas dobradas quase até o ombro e, completando o visual, um brinco de pena à la Roberto. Pra completar ele saca uma lata de cerveja de um pequeno isopor estrategicamente posicionado ao lado do banco, brindando a vida!

Vaidade


7h da manhã. Abri os olhos mas o corpo não mostrou forças. Levantei parecendo pesar 100 quilos. Café com leite de soja - não por frescura, necessidade - e torradas com semente de linhaça - frescura mesmo. O banho demorou por falta de concentração.
Já havia pensado no que vestir dois dias antes, para o longo dia que me esperava. Calça com barra italiana, blusa preta com gola desestruturada - seja lá o que isso significa -, algo como esconde/cobre os ombros. Salto. Maquiagem leve e gloss cor de boca. Olho no espelho, séria e sóbria. Não gostei, mas o relógio me apressava.

Papo de uma hora, pagamentos, e-mails, prioridades e decisões. Almoço combinado às pressas. Em meio a risadas e papo agradável recebo um elogio-diagnóstico: Você é lasciva!
Gostei.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Leminsk

"No fundo, no fundo, bem lá no fundo, a gente gostaria de ver nossos problemas resolvidos por decreto. A partir desta data, aquela mágoa sem remédio é considerada nula e sobre ela - silêncio perpétuo. Extinto por lei todo o remorso, maldito seja que olhas pra trás, lá pra trás não há nada, e nada mais. Mas problemas não se resolvem, problemas têm família grande, e aos domingos saem todos a passear, o problema, sua senhora e outros pequenos probleminhas".

Maria gasolina


Eu tenho um tio chamado Oto. Lembro que quando ele começou a namorar a irmã da minha mãe, achei meio estranho. Não gostava da ideia daquele barbudo com minha tia. Mas acho que essa impressão durou alguns poucos minutos. A diversão logo começou. Foi com ele que dei minhas primeiras voltinhas de moto. Ali nasceu um monstro. Apesar de não ter moto hoje – tenho um resquício de juízo. Mas foi culpa dele minha paixão, que deu início à série... Começou com algumas voltinhas em torno balão da quadra onde morava, na garupa dele e com aquele sorriso que não largava minha cara, até a mais recente lembrança, de Harley Davidson pelas ruas de Londres, e o mesmo sorriso.

Sessão Nostalgia


Porão do Rock na Esplanada. Little Quail e Maskavo Roots. Zilhões de lembranças e o melhor, alguns dos mesmos bons amigos como companhia. Apesar de não ter frequentado tantos shows - devido minha pouca idade na época (Não é Zeca? Não é Ed?) - a letra de cada música estava guardadinha na memória, como pude constatar ontem no show. Principalmente as do Maskavo. Valeu Pinduca!

sábado, 19 de setembro de 2009

Ando ludibriando a rotina lendo, assistindo filmes e fazendo planos mirabolantes que envolvem o Rio de Janeiro.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


Sexta-feira: 18h01. Chega. Fechei por hoje. Muito trabalho e e-mails agradáveis. Agora cerveja no Beirute. Balanço da semana: positivo.






quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Lifestyle

O que é Manoel Carlos modelo 2009/2010?! Ontem assisti a novela. Quase tive uma síncope de tanto rir. Realmente, o tele-dramaturgo consegue retratar como ninguém as relações humanas e o estilo de vida do brasileiro. Viva a tragicomédia!

A-mei as cenas com frases do tipo: "Vamos no meu aparelho", quando José Mayer se referiu ao seu helicóptero. Alguns minutos depois, com a maior cara de tiozão do mundo soltou: "Eu sou o dono deste hotel", quando foi indagado por morar em um quarto-mega-gigante-todo-reformado, e com o estilo dele, pela filha-da-mãe-de-linda da Taís Araújo.
Não teve um programa, filme, seriado ou qualquer outro coisa que me fez rir tanto quanto ontem - hoje também, quando lembrei. Se continuar assim vou virar fã incondicional do Maneco e não só do quarto da empregada da Helena, no Leblon. Sonhar é bom... alienar melhor ainda!

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Me, myself and I

Tenho lido alguns blogs muito legais de amigos, conhecidos e de pessoas em situações não catalogadas. Fiquei com vergonha do meu! Além da limitação tempo - o que não é desculpa, já que ninguém tem mesmo - tenho tido alguns bloqueios de memória e problemas de auto-censura.

Os problemas de memória tento resolver com um caderninho com canetinha acoplada que ganhei da minha mãe, justamente pra anotar minhas ideias na hora em que elas surgem. O presente foi dado há uns 2 meses, e já consumi duas páginas inteiras! Minto, foram 3. A terceira foi pra anotar meu telefone para a dona do carro no qual bati e que ainda não entendi de onde surgiu.

Agora, a auto-censura é outra conversa. Talvez o problema seja achar um tema. Muitos desses blogs que visito têm um. Música, vida de solteiro, contos, moda, filhos. Como o tema deste blog sou eu mesma, fica difícil. Anyway: vou continuar tentando.

PS: medo de me dar conta de que só gosto mesmo é de pesquisar imagens pra postar aqui.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009


Fiz as malas em cima da hora. Demorei horrores e acho que não estou levando oque realmente preciso. Vai chover o feriado todo. Sol, só na terça, quando volto. Não devia ter colocado aquele chapéu na mala. Não sei nem por que diabos comprei esse chapéu!

Meu lado prático iria levar apenas um vestido, uma saia e blusinhas, mas entrou no jogo calça jeans, casaco... e o chapéu. E é óbvio que devo ter esquecido algo e que não vou usar metade das roupas.

Ainda tem os detalhes: brinco, colar, anel, pó compacto, lápis de olho, sombra, batom, mais o kit cabelo. E os apetrechos: câmera fotográfica, o carregador da câmera, dois celulares (pessoal e do trabalho) e seus respectivos carregadores, livro pra ler no avião, fone de ouvido pra ouvir musiquinha.

Imagine agora a doida curtindo feriado com os amigos, de chapéu, casaco, ultra maquiada, registrando tudo com a câmera, enquanto ouço música e faço uma resenha do livro!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

A ergonomia da nova bancada dos apresentadores do Jornal Nacional, os novos computadores e a "maior novidade" do novo cenário: o globo terrestre em movimento, "afinal o mundo gira", afirma Willian Bonner...

Já tava difícil aguentar, agora vou ter que tomar dramin para não ficar nauseada.

sábado, 29 de agosto de 2009

A manhã começou com uma bela discussão. No almoço, feijoada no Gran Fino's, self-service com preço honesto perto do trampo. Entrevistas à tarde com estudantes pouco experientes e assustados. Textos, decisões e previsões. Saio às 20h. Sexta-feira. Chego em casa com uma cara ótima... Blush pra dar uma disfarçada. Stella Artois com amigos e desconhecidos. Conversas amenas, risadas, calma e cama.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Ojos 3


Minha retina está ótima, obrigada!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ojos 2

Consegui coçar o olho e "arranhar" minha retina. Este foi o diagnóstico da oftalmologista que me deu um atestato médico pra passar o resto do dia em casa. Putz! Tenho milhões de coisas pra fazer! Mas não há nada de mal em cuidar do meu olho direito.

Já estava planejando mentalmente minha tarde preguiçosa em um dia chuvoso em frente à tv, lendo meu livro (Condessa de Barral, da historiadora Mary Del Priore - segue a dica), escrevendo amenidades ou teorias de salvação... até que a doutora me disse: Emplastra o olho com a pomada x e o mantenha fechado, ok?

Como assim ok? Como se faz isso? Não sei não fazer nada e ainda mais de olho fechado que não seja dormir. Vou passar a noite em claro. Merde!

Ojos


Não posso mentir, eu gosto de viajar a trabalho. Mesmo quando passo apenas algumas horas, eu gosto de olhar e ouvir as pessoas na rua. Gosto de saber sobre o lugar, suas manias. Notícias que passam desapercebidas muitas vezes, ou que simplesmente não têm importância.

Em Maringá, por exemplo, o prefeito abriu sei lá quantas academias comunitárias e diminuiu significativamente a procura da população pelos postos de saúde. Em Novo Airão - cerca de 400 km de Manaus - diversos gringos se deliciam nadando com um grupo de botos rosa. Em Manaus a frota de veículos aumenta em média, 4 mil carros por mês.

Note, não estou dizendo se é bom ou ruim e muito menos chequei as informações ou procurei outras fontes. Eu gosto do inusitado! Do que o taxista, o vendedor de pastel, o motorista de ônibus, com seus diferentes sotaques me contam. Gosto das novidades, nem sempre agradáveis de saber ou ver.

Em Salvador, vi dois garis sentados no meio da rua retirando a grama que cresce entre os paralelepípedos do Pelourinho com faquinhas de cozinha! No Rio, os catadores de latinha, acomodando os grandes sacos com todo material recolhido no dia, embaixo dos pneus dos ônibus que param nos pontos, esperando que estes passem por cima e poupem seu trabalho de amassar lata por lata. Em São Paulo, fui expulsa de um táxi por que não ia para Guarulhos...

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Lista de pequenas coisas

Comprar liguinhas de cabelo; pintar a estante de vermelho; ligar pro jornalista da Folha; entrevistar estagiários; passar no médico e pegar outro pedido de exames (demorei tanto pra fazer, não aceitam o pedido de junho); enquandrar algumas fotos legais; separar estas fotos antes; organizar as férias dos gringos que querem vir aos trópicos; organizar as minhas férias; hidratar o cabelo; praticar meu inglês; arrumar vestido para um casamento; comprar esmalte sintético à base d'água branco acetinado para pintar as esquadrias da casa; pensar na pauta da próxima newsletter; comprar calcinha e sutiã; queimar as peças surradas; tirar o esmalte descascado; falar com o marceneiro; lembrar de arrumar tempo.

Halteres

-Não, não insista, não vou correr maratona alguma.
-Mas você precisa ter uma meta.
-Minha meta é ficar gostosa.
-Nem na saúde você pensa?
-Ãh... é, saúde também é legal (ponto).

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Ossos do ofício


Láááá em Manaus, fiquei sabendo que deveria comparecer a um jantar em um barco no Rio Negro. Pode ser bem agradável, mesmo sendo a trabalho, pensei. Às 20h lá estava eu, de salto alto - barbie executiva style - em cima de um píer que balançava para um lado e uma lancha nada pequena que pulava para o outro.

Cogitei desistir, já que equilíbrio não é meu forte e por que tenho uma tendência a sofrer de náuseas náuticas. Por obrigação contratual e por adorar pagar pra ver, fui.

Ultrapassei o abismo que me separava do barco com certa classe até! Subi a escada em caracol com degraus intercalados, com menos elegância, e assim que cheguei na parte de cima sentei na primeira cadeira que estava na frente. E lá fiquei.

Descubro, que na verdade, o barco nos levaria até o local onde seria servido o jantar. 40 minutos para chegar. Como anti-poliana que sou entrei em choque, mas não dava pra pular e nadar de volta, então, respirei fundo e, quando me dei conta, estava amando tudo. O céu mega estrelado e o vento morno me acalmou em poucos minutos, nem vi o tempo passar.

O local do jantar não poderia ter sido melhor, um hotel de selva flutuante no meio da floresta. Depois me deliciei com costela de tucunaré e filezinho de pirarucu... ui!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Nostalgia

Estou tentando segurar a ansiedade. Faz parte da boa convivência social pelo menos dizer que você tenta controlar certos comportamentos. Mas por hora não vou controlar minha pressa.

É terrível ler um e-mail, blog ou sinal de fumaça e não entender exatamente o que foi dito. Ah as entrelinhas... o sentido dúbio. A incerteza me irrita e, mais ainda, me irrita achar que uma palavra pode ter o significado que se espera ou pode ser apenas meu desejo de ser o que eu imaginava.

Sacou?

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Garantido

Rio Amazonas, pirarucu, banana pacovã, tambaqui, tucupi, cupuaçu, açaí, pupunha, tucumã, boi-bumbá, ópera de Manaus... Acho que pode ser divertido minhas poucas horas na capital manauara.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Divagações noticiosas

Há mesmo a necessidade de anunciar na TV que em determinado acidente de automóvel, uma pessoa ficou gravemente ferida e outra teve que amputar a perna? Não quero nem imaginar o que aconteceu com a pessoa que se feriu gravemente.

O Tamiflu e lavar as mãos são as únicas medidas eficazes de combater a gripe A? Boa alimentação, por exemplo, não conta?

É mesmo indispensável que a Fátima Bernardes fale no Jornal Nacional sobre a sonda uretral do vice-presidente da República?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Tô tentando

Estou entrando numas de que preciso fazer o Caminho de Santiago de Compostela, virar seguidora do Inri Cristo - ou qualquer shit assim.
Acho que um bom tanque de roupa suja já seja um adianto!

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Bossa

Já faz tempo - e a maioria dos amigos estão cansados de saber disso - que tenho um desejo insano de sair de Brasília. Não, não gosto daqui. "A cidade é ótima para trabalhar", diz a maioria, mas e o que mais mesmo?

Já tive discussões ferrenhas com alguns brasilienses do meu coração - e este se encontra no Rio de Janeiro, meus caros.

Tudo bem, pode ser um delírio achar que no Rio a vida poderia ser mais divertida, mas sem dúvida o cenário seria mais agradável. Vim para Brasília muito pequena e desde que mudei para cá com meus pais, desejo voltar pra perto do mar. Claro que no meu sonho dourado eu não moro simplesmente no Rio e sim no bairro do Manoel Carlos e na casa de qualquer uma das Helenas.

Mas tudo é melhor do que um passeio no eixão aos domingos!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Nanã

Há alguns anos tive uma lembrança da infância, que no início achei se tratar de um sonho. Na dúvida liguei para minha mãe:

- Por um acaso você me vestiu de entidade de umbanda em uma festinha daquela escola de freira que estudei na 1ª série?

- Foi ótimo não foi? As freiras ficaram danadas da vida!, respondeu.

E foi ótimo mesmo! Lembro que o "evento" tinha como tema festas populares e o folclore brasileiro. Acho que umas 200 crianças estavam vestidas de caipira e havia euzinha, sendo bombardeada de perguntas e olhares curiosos. Afinal, meus amiguinhos queriam entender aquilo e, apesar de inchada de tanto orgulho, eu também queria! Nunca vou esquecer a cara das freiras!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

And now


E a volta ao mundo continua.

Próxima parada... não é o Rio...

Talvez ainda haja negociação.

Vou-me pra Maringá.

Bate e volta.

terça-feira, 14 de julho de 2009

28º dia

Ômega 3, óleo de prímola, floral rescue...

Alguém tem mais alguma receita para me indicar peloamordedeus!?

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Normais


Em menos de 24 horas tudo volta ao normal. O rei retorna ao castelo e a rainha aos eixos!

sábado, 11 de julho de 2009

Business

Sábado, 12h35. Desde às 9h, 5 jovens trabalhadores de telemarketing ligaram para minha residência querendo saber do meu interesse em fazer transações financeiras (?!).

As 5 vezes respondi "não obrigada". Educadíssima... ninguém viu minha cara.

O interessante disso tudo: TODAS AS LIGAÇÕES ERAM DO SANTANDER!

Santacompetência!

Miss Simpatia

Não tenho ideia do que fazer - ou se é mesmo preciso - para tentar manter o mínimo de civilidade em algumas situações. Quem me conhece, amando ou odiando (nunca ouvi falar em meio termo), sabe que sou uma pessoa, digamos, com o gênio do cão. Mas para conviver pacificamente com meus semelhantes tenho que praticar algumas caras, bocas e respostas pelo menos simpáticas. E, claro, quase nunca dá certo. Então o que fazer em determinadas situações?

Como manter um diálogo com alguém que você não tem um pingo de afinidade mas que por algum motivo sinistro se acha seu (sua) melhor amigo (a)?

- Pedir uma bebida e ir para o banheiro do boteco
- Fazer uma lista de compras mentalmente enquanto sorri para o ser humano
- Discordar de tudo e ver se ele (a) muda de ideia a seu respeito
- Dizer a verdade: Não vou com essa sua cara enjoada
- Chorar

O que fazer com aqueles momentos em que achamos que temos que falar alguma coisa, mas quando o fazemos dá merda, seja em alguma relação, no trampo, no ginecologista...?

- Acreditar, ter fé mesmo, no fundo do coração, que o que falou foi bonito e/ou fez sentido
- Falar uma besteira maior afim de camuflar a primeira
- Não abrir mais a boca pelos próximos 100 anos
- Se fazer de doida e em uma próxima ocasião, deixar-se ser apresentado novamente à pessoa, como se nunca tivesse visto na vida

Como manter o nível com as pessoas do seu trabalho que ficam mais tempo e mais próximos a você que seu próprio marido, mãe, pai, filhos, sem soltar ironias?

- não falar nada nunca
- sorrir sempre
- se fazer de surdo - hã? oq?
- gritar um palavrão sempre que achar necessário
- todas as opções acima

Como esclarecer a uma criatura que não tenho filhos - e sim, mesmo depois de 10 anos de namoro e 6 de casamento... ?

- dizer que sou estéril
- tenho uma grave doença genética
- problemas com as finanças e falta de espaço
- detesto criança
- nenhuma das opções acima

humor em níveis mínimos no dia de hoje

terça-feira, 7 de julho de 2009

Domingo

Voltei de São Paulo no sábado à noite. Trabalhei horrores e me diverti muito também, claro.

Domingão... levei minha mãe para um passeio - compras com direito a japonês no almoço. Tudo parecia conspirar para um dia preguiçoso e ensolarado e super merecido depois de dias puxados de trabalho.

Eis que recebo uma mensagem: "Beira norte em 30 minutos. Saudades". Como resistir a um fim de tarde com amigos.

As sensações de domingo se estenderam até segunda à noite.

A vida é boa, mas tá chaaaaaata!


Tentando levar uma vida saudável. Menos saídas, mais proteínas, quatro vezes por semana na academia, acreditando que em breve vai rolar de correr uma maratona. Mas aí lembro da minha rotina diária.


Acordo às 6h30 da matina, malho, café e banho correndo, vou pro trabalho, trabalho, vou almoçar no shopping, barulho, comida sem graça, trabalho, casa, televisão e cama às 23h30.

E eu ainda tô pensando em correr uma maratona?
Como assim? What for?

Frase do dia


E como diria Charlie Brown: A humanidade é maravilhosa o que estraga são as pessoas.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Under Pressure

Minha cunhada (que casou depois de mim) está grávida

Minha prima (que casou em setembro de 2008!) está grávida

A dani e o zeca tb estão grávidos

O cadelinha do Tony (meu amigo de trabalho) teve 5 filhotes

Tenho mais de 30 (31 é mais de 30)

Tô com medo da minha mãe!