segunda-feira, 2 de novembro de 2009

No doubts

A maresia esfumaçava a noite. Confortavelmente peguei no sono e acordei com a sensação de sonho bom. Vista pro mar. Uma combinação bizarra de souvenirs e petiscos dispostos em cima do frigobar: toblerone, camisinha masculina e feminina e palmito em conserva. Prefiro não imaginar o que passa na cabeça dos gringos que visitam o Rio.

À noite, bares cheios, sorrisos, copos quebrados e placas de proibido fumar. Cerveja Devassa e pestico carinhosamente apelidado de "Alvorada" (lula na cachaça).

O tempero decadente de Copacabana e as janelas escancaradas, paraíso dos voyers. Praia cheia, corpos expostos ao sol. Os morros, o Cristo, o aterro. O tempo passando arrastado. A sensação de que alguns dias duraram meses. Qual a a consequência dos nossos sonhos? Como estar tão perto do que se quer e ficar serena? Quanto tempo pode levar para mudar tudo?

A volta foi tranquila e muitas questões parecem já estar resolvidas: correr no calçadão ou no eixão? seca ou umidade? churrasco ou frutos do mar? beirute ou degrau? francisco ou shirley?

Um comentário:

Luciana disse...

Por que será que eu tenho sentido alguns de seus posts agradavelmente familiares?
e eu já disse que adoooooooooooro estas fotos que você coloca no blog? Onde você consegue, hein?