sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Histórias de um Rio de Janeiro sem Manoel Carlos

De férias no Rio quis visitar meu tio Edson, que há anos estava separado da minha tia. Na época ele era motorista de ônibus de alguma linha entre zona norte e zona sul. Junto com meu primo e meu irmão começamos a saga para encontrá-lo. Notem: não havia celulares como hoje. A ideia inicial era ir até o ponto final. Quando acenamos para o primeiro ônibus que passou, lá estava ele no volante. Sorriso fácil e com típicos maneirismos cariocas, ficou tão feliz em nos ver que ninguém precisou pagar passagem - incluindo todos que estavam no ponto. Fiquei ao lado dele enquanto dirigia, contando como andava minha difícil fase pós-adolescência.

Careca, mas com um pequeno rabo-de-cavalo, tatuagens que apareciam sob o uniforme azul com as mangas dobradas quase até o ombro e, completando o visual, um brinco de pena à la Roberto. Pra completar ele saca uma lata de cerveja de um pequeno isopor estrategicamente posicionado ao lado do banco, brindando a vida!

2 comentários:

Unknown disse...

Adorei essa historia! puta coinscidencia entrar no primeiro onibus e ja dar de cara com o seu tio!!! e na epoca nao tinha a lei seca ne? hehhehee beijocas com saudades

Thiago Diniz Redator disse...

Tio Edison rocks!!!