Eu tenho um tio chamado Oto. Lembro que quando ele começou a namorar a irmã da minha mãe, achei meio estranho. Não gostava da ideia daquele barbudo com minha tia. Mas acho que essa impressão durou alguns poucos minutos. A diversão logo começou. Foi com ele que dei minhas primeiras voltinhas de moto. Ali nasceu um monstro. Apesar de não ter moto hoje – tenho um resquício de juízo. Mas foi culpa dele minha paixão, que deu início à série... Começou com algumas voltinhas em torno balão da quadra onde morava, na garupa dele e com aquele sorriso que não largava minha cara, até a mais recente lembrança, de Harley Davidson pelas ruas de Londres, e o mesmo sorriso.
Para ler na ressaca do Natal
Há 9 anos
Um comentário:
Quem anda de moto nunca esquece, é maravilhoso a sensação de liberdade e hoje ainda, sinto falta. Mas o seu sorriso, e a verdade, alguns gritinhos em meus ouvidos, não me saem da lembrança.
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