E começou a jornada. Saí de Brasília às 11h50 da manhã. Muitos telefonemas e mensagens de amigos desejando sorte e mais pedidos de encomendas, cada vez mais difíceis - tipo autógrafo pra filha do Kaká, do Pelé pro filho... Tomei um chá de cadeira em Garulhos, o embarque para Paris estava marcado para 19h10.
Na janelinha, como gosto, sentei ao lado de uma moça de Governador Valadares que me contou sua saga por 5 cidades mexicanas para chegar nos EUA, onde trabalhou de faxineira por 3 anos. Agora estava indo para Dublin visitar a irmã... Era boazinha até. Mas eu estava concentrada em dormir e o fiz.
Acordei para jantar fricassê de frango, arroz com milho, pudim doce de doer e uma garrafinha de vinho tinto que valeu por 3. Assisti a um filme estranho sobre um cara que inventou a mentira... Eu até gostei mas meu nível etílico não garantia minha capacidade de dissernimento. Percebi que não ia voltar a dormir. Um dramin e voilà! Acordei para o café da manhã, faltando apenas 1h30 para o pouso.
Depois de me perder dentro do aeroporto, pedir informações com um mix sinistro de inglês e francês, consegui sair e peguei um táxi para o hotel onde me encontro agora. Dia chuvoso e frio. Com a graça de Maria Padilha, o taxista falava inglês e era engraçado. Tirando meia dúzia, sempre tive sorte no quesito "quero ser bem tratada pelos taxistas". E São Paulo e Paris estão na minha lista negra.
Concentração para mais 12 horas de viagem até Joanesburgo. Chego lá às 6h da matina e ontem me deram a boa notícia de que vou ter que me virar para chegar até o hotel. Cancelaram o transporte que até então estava garantido... e com todos os milhões de boatos que ouvi sobre a África do Sul, estou realmente com medo. Ai!
3 comentários:
lembra do distrito 9!!!!!!!!!1
vá pela sombra, amiga. com certeza vc vai chegar lá!!! bjs.
Para uma mulher do mundo, você tá me parecendo uma pacata cidadã!
Se joga mulher!
A vuvuzela ta aí do seu lado, qualquer coisa e só tocar!
Coca-cola é isso aí!
beijocas, amore!
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