Faz um mês e pouco que voltei pra Brasília. Como muitos disseram "de volta para a realidade". Tudo bem, aceito isso, mas a tal está bem esquisita.
Passado o choque inicial (já assito aos noticiários, mas ainda os acho de quinta) tive a "brilhante" idéia de prestar um concurso (?). Mesmo depois de ouvir de uma amiga: "Flávia, você não tem perfil pra levar vida de servidora pública...", insisiti e no auge da empolgação me matriculei em um cursinho para a Oficial de Chancelaria e fui.
Me deparei com uma turma de repetentes, afinal é uma galera que está há séculos tentando milhões de concursos e estudando a Lei 8.112 (só quem mora em Brasília sabe o que é isso). Quais as minhas chances? No idea!
Comecei a estudar a tal Lei com seus inúmeros benefícios aos servidores. Muito mais do que eu imaginava. Pior, ver a alegria e gargalhadas dos candidatos durante e explanação do professor (quase um Deus vivo) sobre estes benefícios previstos na Constituição e do "tempo de vovô menino". Bizarro...